Arquitecta portuguesa é finalista dos Prémios Europeus de Energia Sustentável

distinguem os melhores projectos e líderes europeus no domínio das energias sustentáveis. Este ano, Portugal tem representação na categoria Woman In Energy. Rita Gomes é uma das três finalistas do prémio devido à sua start-up, Seenergy.

da cartela de bingo para imprimir: A Seenergy, com sede no Porto, tem como objectivo desenvolver uma gama de mobiliário económico e ecológico, com capacidade para fazer aproveitamento e armazenamento de energia solar. Para isso, é usada a tecnologia DSSCs (células solares sensibilizadas por corantes) que permitem transformar o mobiliário em fontes de energia renováveis, imitando o processo de fotossíntese das plantas.

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da wingdus: No entanto, ao contrário de um painel solar comum, as células solares podem ser usadas em ambientes fechados, por não precisarem de luz solar directa. Uma vez recolhida, a energia é armazenada numa bateria integrada no mobiliário, que pode ser usada para carregar dispositivos ou acender luzes através de uma entrada USB.

“A fusão entre o design e a tecnologia permite criar produtos esteticamente bonitos que não só enriquecem os espaços habitacionais, mas desempenham, efectivamente, um papel activo na redução da pegada de carbono”, explicou a fundadora.

A missão, segundo a arquitecta, é “criar soluções inovadoras em que possamos aplicar, à escala mundial, as vantagens da tecnologia solar integrada no mobiliário, contribuindo para um futuro mais sustentável e ambientalmente mais responsável”.

Rita Gomes admite ter enfrentado alguns desafios “principalmente relacionados com estereótipos sobre o papel e as capacidades que a mulher tem na área da tecnologia”, mas acredita que estes só vieram “fortalecer o compromisso com a excelência e reforçar a convicção de que a inovação e a liderança não têm género”. Aliás, a jovem pretende que o seu exemplo sirva de inspiração ao público feminino, principalmente ao nível de assumir cargos de liderança no sector da energia.

Na verdade, a Seenergy já tinha vencido um prémio de 10 mil euros em Novembro de 2023, na categoria de Novo Bauhaus Europeu, na final do EIT Jumpstarter, do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia. O valor recebido será investido no projecto em curso e em parcerias que a empreendedora quer estabelecer com a Universidade do Porto e outros líderes de sector, para acelerar o desenvolvimento do conceito e para que os produtos possam ser lançados até ao próximo ano.

As outras finalistas são a francesa Françoise Réfabert, que desenvolveu uma visão inovadora na área do financiamento acessível para renovações ao nível da energia doméstica, e Jarolina Attspodina, da Alemanha, que tem a missão de trazer a energia solar para as varandas dos espaços habitacionais, através de kits de bricolage. As finalistas estão agora submetidas a uma votação pública online, aberta até 2 de Junho. Os vencedores serão anunciados durante a cerimónia de entrega de Prémios EUSEW, em Junho de 2024.

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